O céu do dia 26 de julho de 2025 revela um mapa marcado por fortes tensões fixas e impulsos de reorganização global, refletindo com clareza o delicado momento geopolítico que vivemos. A concentração de planetas nos signos de Leão, Áries, Aquário e Gêmeos indica uma disputa entre vontades de poder, inovação tecnológica e movimentos estratégicos de reposicionamento internacional.
☀️ Sol, Lua e Mercúrio em Leão na Casa 10
Com Sol (03° Leão), Lua (26° Leão) e Mercúrio retrógrado (12° Leão) no Meio-do-Céu, há um foco visível nas lideranças e nas imagens públicas das nações. Leão rege a autoridade, o carisma e a exposição — e neste mapa, vemos claramente o orgulho nacional, a disputa por protagonismo e os discursos grandiosos sendo amplificados. Mercúrio retrógrado pode simbolizar revisões nos acordos diplomáticos e tensões na comunicação entre potências. Um momento em que declarações políticas podem ser mal interpretadas ou usadas estrategicamente para criar ruídos.
🌍 Plutão em Aquário oposto ao Sol e em quadratura com os Nodos
Plutão (02° Aquário, retrógrado) ocupa a Casa 3 e está oposto ao Sol e ao MC, além de em aspecto com os Nodos Lunares. Esta figura celeste sugere uma luta intensa entre poder centralizado e forças coletivas insurgentes. O embate EUA x China está aqui simbolizado como uma disputa pela governança do futuro tecnológico e financeiro global. Plutão em Aquário fala de transformações de sistemas, redes e alianças — especialmente tecnológicas e monetárias. A desdolarização e os novos blocos comerciais, como os BRICS, emergem como reflexo desse aspecto.
🪐 Saturno e Netuno conjuntos em Áries na Casa 5
A conjunção entre Saturno (01°) e Netuno (02° Áries) marca o início de um ciclo que desmancha velhas ilusões e impõe limites às utopias políticas ou espirituais. Está ligada a tentativas de reestruturação idealista com forte controle, como o desejo dos EUA de recompor sua hegemonia mundial através do dólar, mesmo que por meios “maquiavélicos”. A casa 5 indica ainda que o espetáculo geopolítico se dá sob os olhos do público global — os jogos de poder são também jogos de imagem.
⚔️ Marte em Virgem oposto ao Nodo Norte em Peixes
A oposição entre Marte (23° Virgem) e o Nodo Norte (19° Peixes) representa ações militares, estratégias técnicas e operações de bastidores que entram em choque com o destino coletivo, sensível e espiritual. Isso ecoa com os movimentos militares e diplomáticos dos EUA para isolar Rússia, Irã e, futuramente, a China — ações planejadas e metódicas contra forças fluídas e descentralizadas.
💸 Júpiter em Câncer na Casa 8 em quadratura com Fortuna em Sagitário
Júpiter, exaltado em Câncer, na Casa 8, mostra o papel dos recursos conjuntos, dívida externa e alianças financeiras. Em quadratura com a Parte da Fortuna em Sagitário, indica que a prosperidade futura dependerá de como os países lidam com sua inserção em blocos econômicos, dívidas globais e fluxos cambiais. O Brasil está exatamente nesse ponto de tensão, entre a dependência dos EUA e o risco de se alinhar exclusivamente à China.
🌐 Urano em Gêmeos na Casa 7: novas alianças disruptivas
Urano (00° Gêmeos), na cúspide da Casa 7, representa alianças inusitadas, choques diplomáticos e tecnologias emergentes mudando a maneira como as nações se relacionam. Aqui, vemos o avanço dos sistemas financeiros alternativos, como o CIPS chinês, desafiando estruturas como o SWIFT. Urano em Gêmeos também fala sobre guerra cibernética, ataques informacionais e diplomacia digital.
🧭 Ascendente Escorpião: tensão, controle e sobrevivência
Com o Ascendente em 17° Escorpião, o mundo se apresenta em estado de alerta e defensiva estratégica. Escorpião rege o oculto, os bastidores, os grandes ciclos de morte e renascimento. Representa também a necessidade de resiliência, cautela e preparação para rupturas — algo refletido na recomendação do documento: “esperar o melhor, mas preparar-se para o pior”.
Conclusão Astrológica:
O mapa do céu deste dia confirma o clima de transição radical e tensão estratégica no qual o mundo está imerso. Os aspectos celestes costuram uma narrativa de desconstrução do mundo unipolar, surgimento de blocos alternativos, revisão de alianças e conflito entre tradição e inovação. Para o Brasil, isso se traduz em uma necessidade urgente de equilíbrio: diversificar relações internacionais, reforçar a autonomia estratégica e preparar-se para oscilações abruptas no xadrez global.
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